Fullmind Coaching

 

Tenho a plena convicção, mesmo depois de a questionar diversas vezes, que todos nós temos algo de especial a fazer nesta vida, a isso chamamos o propósito de vida.

 

Todos nós sonhamos, no fundo, todos queremos acreditar que temos um dom especial, algo que nos diferencia dos demais.  Com esse dom, podemos tocar os outros de uma forma especial e ao mesmo tempo, tornar o mundo um sítio melhor.

 

No entanto, para a grande maioria das pessoas, esses sonhos tornam-se tão aprisionados pelas frustrações, desilusões e rotinas do nosso dia-a-dia, que simplesmente os abandonamos.

 

Quando os abandonamos, deixamos de ter a capacidade de moldar o nosso destino, sendo o nosso destino moldado pelas circunstâncias.

 

A sensação de desamparo é um dos principais obstáculos que nos impede de mudar as nossas vidas, de entrar em acção.

 

É importante percebermos que em qualquer momento, uma decisão pode mudar o rumo da nossa vida para sempre. Certamente já deves ter tomado algumas decisões que mudaram a tua vida.

 

Vou-te contar uma história que te vai fazer perceber o que é o propósito de vida e o que está associado, o que o condiciona.

 

Era uma vez um martelo que foi desenhado para bater pregos, um martelo com alma e consciência própria. Quando o compraram colocaram o martelo dentro de uma caixa de ferramentas, ficando lá durante muito tempo. No entanto, o martelo não se importava.

 

Passam meses e ele continua dentro da caixa de ferramentas. Começa a sentir-se um pouco estranho, mas não sabe exatamente o porquê. Algo está a faltar, mas ele não sabe o que é.

 

Em determinada altura, alguém o tira de dentro da caixa de ferramentas e o usa para quebrar uns pequenos ramos de uma árvore para pôr na lareira.

 

O martelo fica cheio de alegria. Adorou a sensação de ser segurado, utilizado com eficácia, a bater nos galhos. Ainda assim e no final do dia, o martelo ainda se sente insatisfeito. Arrancar os galhos foi divertido, mas não era o suficiente, algo estava a faltar.

 

Nos dias seguintes ele foi usado frequentemente, partiu algumas pedras, desamolgou uma caleira, colocou uma perna de uma mesa no sitio, mas ainda assim, continuava insatisfeito.

 

Ele queria mais acção, quer ser usado ao máximo para bater nas coisas à sua volta de forma a quebrar, despedaçar e amassar coisas.

 

Aí, descobre que ainda não experimentou o suficiente dessas acções para se sentir completo. Ele acreditaria que continuando a fazer mais do mesmo só iria aumentar a sua insatisfação.

 

Então, num certo dia, alguém tira o martelo da caixa de ferramentas, levanta-o no ar para ganhar impulso para pregar um prego e, nessa altura o martelo fica extremamente assustado. Não sabe se será capaz de ter a força suficiente para empurrar o prego para dentro.

 

Quando o martelo bate no prego, uma luz invade a sua alma. Trabalhou com uma eficiência como nunca antes o tinha feito, entendendo agora para o que realmente foi projetado.

Foi feito para bater em pregos e isso não tinha sequer comparação com as outras coisas em que ele bateu.

 

Finalmente entendeu porque é que se sentia cada vez mais insatisfeito. Mesmo com coisas novas todos os dias, percebeu o que é que a alma de martelo estava á procura há tanto tempo.

 

Assim como o martelo, muitas vezes sentimos que nos falta algo que não sabemos explicar o que é, uma sensação estranha de vazio no presente. Esperamos que algo aconteça para nos sentirmos felizes e realizados.

 

A má noticia é que a probabilidade de esse evento acontecer sem que faças nada para que ele aconteça é muito reduzida, é a diferença entre estar interessado em… ou estar empenhado em.

 

A paixão é aquilo que nos move, a força da vida, onde depositas uma enorme quantidade de energia porque acreditas que é o caminho certo.

 

Quando falo em paixão, não estou propriamente a falar de relações amorosas, falo sim, de qualquer decisão que tomas na vida que te leve a viver a vida de uma forma apaixonada.

 

Se desejas viver uma vida apaixonada, precisas de viver com uma atitude de expetativa.

 

Todos agimos em conformidade com as nossas opiniões acerca de quem somos, quer essa visão seja exata ou não. A grande questão é sabermos quem realmente somos.

 

O saber quem somos está diretamente ligada á identidade. A identidade é representada por um conjunto de crenças que usamos para definir o nosso eu individual, aquilo que nos torna únicos em comparação com as outras pessoas.

 

Uma das grandes forças a atuar na nossa mente é a necessidade de coerência. Ao longo da vida, fomos “treinados” para associar dor à incoerência e prazer à coerência.

 

Ao nos moldarmos a isso, sentimos uma enorme pressão para sermos coerentes, independentemente do que essa inflexibilidade nos possa custar no futuro.

 

Quando tentamos fazer uma mudança positiva nas nossas vidas, permitimos, muitas vezes, que as outras pessoas projetem as suas emoções e crenças para nos levarem de volta a antigos comportamentos e identidades.

 

Este é um dos motivos que nos desvia da nossa missão maior, do nosso propósito de vida, porque, de certa forma, o medo da perda daquilo que já temos é, na maioria dos casos, superior á perceção do desejo do ganho.

 

Todos temos necessidade de certeza. A grande maioria das pessoas possui um grande receio do desconhecido. A incerteza contém o potencial de a dor se abater sobre nós.

 

Á medida que desenvolvemos novas crenças sobre quem somos, o nosso comportamento irá também mudar, de forma a apoiar a nossa nova identidade.

 

Quando essa nova identidade estiver verdadeiramente consciente em ti, saberás responder à pergunta: “Quem sou eu?”. Se souberes responder a esta pergunta, saberás certamente o que queres para ti e assim, ficas mais próxima do teu objetivo.

 

Ter um propósito consciente faz-nos sentir mais vivos, consistentes e autênticos.

 

Ele motiva-nos a ser mais produtivos e criativos, a enfrentar as adversidades com uma sensação de certeza e positivismo. As pessoas que descobrem o propósito de vida tornam-se mais envolvidas.

 

Queres descobrir o teu propósito de vida? Clica na imagem e terás acesso a uma ferramenta extraordinária!

 

 

 

Fábio Alexandre Costa

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.