Fullmind Coaching

Os 6 Fatores que condicionam uma decisão

As questões são fundamentais para o processo de tomada de decisão. Para cada questão que faças, a tua mente vai procurar e encontrar uma resposta. Este é um dos 6 factores que condicionam uma decisão.
Os nossos processos de tomada de decisão são dinâmicos, ou seja, conjugam seis factores e, é a relação entre esses factores, que te levam a decidir ou a não decidir.

A decisão é o que precede todas as nossas acções, o que determina as acções que tomamos, qual o nosso destino final na vida.
São as nossas decisões, não as condições das nossas vidas, que determinam o nosso destino.
Durante muito tempo queria tomar determinada acção e na altura de decidir, recuava. Estes recuos custaram-me muito caro, inclusive a nível de saúde.

Percebi que existe uma grande diferença entre estar interessado em algo e estar empenhado em alcançá-lo. Quando dizia “interessa-me que isto aconteça”, percebi que gostaria que algo acontecesse, desde que não tivesse de fazer muito para que isso se realizasse.

Interessado é diferente de empenhado. Empenhado implica compromisso.
Em muitos casos, as pessoas querem resultados, mas não estão verdadeiramente comprometidas, nem com elas próprias, nem com as ações que têm de tomar porque estão demasiado ocupadas a arranjar desculpas.

Os nossos processos de tomada de decisão são dinâmicos, ou seja, conjugam seis factores e, é a relação entre esses factores, que te levam a decidir ou a não decidir.

O poder da decisão dá-nos a capacidade de ultrapassar qualquer desculpa e agir.
Podemos determinar se somos tristes ou felizes, frustrados ou entusiasmados, escravizados pelas circunstâncias ou a expressar a nossa liberdade.

O que consideramos aceitável e inaceitável, e o que já não estamos dispostos a tolerar.
As tuas decisões sobre aquilo em que te focas vai determinar o que vais notar. As tuas decisões sobre o significado das coisas vão determinar o que sentes.
As tuas decisões sobre o que fazer para produzires os resultados que desejas vai ser o contributo que dás para a pessoa que te queres tornar.

Tomar uma verdadeira decisão significa comprometer-se com um resultado e depois excluir qualquer outra possibilidade.

Se já tentaste fazer várias mudanças na tua vida, mas de certa forma, algumas falharam, deves perceber que há dois tipos de mudanças, as circunstanciais e as duradoras.

As verdadeiras mudanças transformadoras, assentam em três ideias chave:
1 – Aumentares a tua exigência contigo própria, os teus padrões.
2 – Alterares as tuas crenças limitadoras.
3 – Mudar a estratégia.

Aquilo que exiges de ti mesmo leva-te a tomar consciência daquilo que já não aceitas para a tua vida e do que aspiras a ser.
Crenças são ordens não questionadas, que nos dizem como as coisas são, o que é possível e impossível, o que podemos ou não fazer.
Temos de desenvolver uma certeza de que podemos e iremos cumprir os novos padrões antes de o fazermos realmente.
Se estabelecermos um padrão mais elevado e se nos conseguirmos convencer a acreditar, então poderemos descobrir as estratégias.

Segue alguém que já esteja onde queres estar

A melhor estratégia é encontrar alguém que já esteja a ter os resultados que deseja, e depois usar o conhecimento dessa pessoa. Aprender o que essas pessoas estão a fazer, quais as suas crenças fundamentais e como pensam.
As pessoas estão demasiado presas ao passado, condicionando o futuro através de verdades não questionadas, é um padrão muito comum. Se realmente já fizeste uma mudança na tua vida, de certa forma, ainda que inconscientemente, tiveste de quebrar um padrão que te impedia de agir. Isso foi algo que observei na minha própria vida, quebrar padrões para alterar estados de consciência.

Como referi no início do texto, sempre que fazes uma pergunta, a tua mente vai-te dar uma resposta, no entanto, essa resposta depende da forma como fazes a pergunta. Se queres mesmo efetuar uma mudança, testa as tuas memórias futuras.

1 – Como é que eu vou viver nos próximos anos da minha vida?

2 – Como é que vou viver hoje para criar o amanhã com o qual estou tão empenhada?

3 – O que é tão importante para mim neste momento e o que é que vai ser importante para mim no longo prazo?

4 – Que medidas posso tomar hoje que moldem o meu destino final?

5 – Sentir-me-ei feliz quando olhar para trás ou incomodado? Feliz ou perturbado?

Estas são apenas algumas das perguntas que faço a mim mesmo quando equaciono uma mudança, consciencializando-me do presente e testando o futuro.

Não é o que fazemos ocasionalmente que molda as nossas vidas, mas o que fazemos de forma consistente.

No entanto, há uma emoção que normalmente condiciona a tomada de decisão, o medo. O medo de tomarmos decisões erradas é um impedimento para a utilização real da nossa capacidade de decisão.
Tomei algumas decisões erradas na vida e, hoje, digo, “ainda bem”.
As más avaliações trazem experiência, a experiência leva a boas avaliações, que por sua vez leva ao sucesso.

Ao aprendermos com a experiência entramos num patamar a que chamo de “refinar”, que é a nossa capacidade de fazermos diferenciações-chave. Essas diferenciações ajudam-nos a tomar melhores decisões no futuro.

Tomada de decisão

Todos temos um sistema interno de tomada de decisão. Ele é, na maioria das vezes, inconsciente, mas ao abordá-lo, vais perceber que é a relação entre estes seis factores que te faz agir como ages, ou simplesmente não agir.

1 – Aquilo em que acreditamos profundamente.

2 – As nossas regras inconscientes.

3 – Os nossos valores.

4 – Eventos passados.

5 – As perguntas que fazemos a nós próprios.

6 – Os nossos estados emocionais.

É também a sinergia entre estes factores que nos leva a ter sentimentos de ansiedade ou preocupação, de nos sentirmos amados ou rejeitados, que dita o nosso nível de sucesso e felicidade.
Ao alterar um destes cinco elementos poderemos criar uma mudança na nossa vida, ao mesmo tempo estaremos também a combater a causa em vez dos efeitos.

A maioria dos desafios que enfrentamos nas nossas vidas pessoais são causados pelo facto de pensarmos a curto prazo, no imediato, na satisfação rápida, de não pensarmos nas potenciais consequências das decisões que tomamos.
São todas as pequenas decisões ao longo do caminho que levam as pessoas a falhar.
É a falta de seguimento, é a falha em agir, é a falha em persistir, é não gerirmos os nossos estados mentais e emocionais, é não controlarmos aquilo em que nos concentramos.

Estamos tão focados na gratificação imediata que as nossas soluções de curto prazo se tornam frequentemente problemas futuros. 
Decidir comprometermo-nos com os resultados a longo prazo e não soluções a curto prazo é a decisão mais importante que vais tomar na vida.
Uma decisão baseada em verdadeiro empenho é a força que muda a tua vida.

Deixa o teu comentário acerca do conteúdo que escrevi neste texto. Fez sentido para ti?

2 respostas

  1. Boa tarde, este texto é na verdade uma realidade na vida de muitos ou da maioria dos seres humanos, eu inclusive. Já tomei muitas decisões erradas e com algumas dessas não aprendi pois pensei já passou. Outras deixei o tempo passar a ver se o tempo levasse a situação sem agir em conformidade. O que está arquivado na nossa biblioteca de vida, subconsciente, tem várias prateleiras de situações passadas, sejam elas boa ou más. Quando pensamos em fazer uma coisa, logo o subconsciente manda uma avalanche de sirtuações passadas, informado que isso não seu certo em algum tempo atrás. Quando isso vem à mente, então, desistimos em vez de reprogramar ou mudar esse assunto dentro da nossa biblioteca, e, desistimos, perdemos a força

    1. Obrigado pelo comentário António.
      A questão está no sitio para onde olhamos. O que vemos, em alguns casos, não é aquilo que realmente está à nossa frente, mas uma construção sugestionada por experiências passadas.
      Abraço!

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