O Ciclo da Indecisão - Referências
Sabemos que merecemos muito mais do que aquilo que estamos a viver. Sabemos que há mais dentro de nós.
Esse “mais” é uma parte que foi sendo silenciada ao longo do tempo. Esse silêncio foi imposto pelas normas da sociedade, pela tua educação, pelas tuas relações.
Fizeram-te acreditar que se te esforçasses muito, se te dedicasses ao teu trabalho, à tua relação, chegarias a uma versão de ti que viveria realizada.
Sentes que por mais que tentes não consegues viver da forma que querias. Com isso, vives num desgaste interior constante a querer alcançar algo que não sabes bem o quê.
As coisas que fazes deixaram de te realizar, de te preencher. Não consegues fazer o balanço saudável entre aquilo que deves fazer e aquilo que verdadeiramente queres fazer.
Sabes, eu já vivi assim, mas não era feliz. Deixei-me levar por aquilo para o qual fui educado, com todo o amor que os meus pais e familiares me puderam dar. Com o passar dos anos fui-me apercebendo que estava a criar a minha realidade de fora para dentro.
Este é o primeiro passo do ciclo da indecisão, as referências.
Vê o vídeo abaixo, sobre as nossas referências e como se formam.
As referências são acontecimentos que vivemos na nossa vida, que ficaram registados na nossa mente como forma de memória. São essas referências que criam as nossas crenças, que vão determinar as associações que fazemos entre dor e prazer.
Aquilo que me disseram que eu devia ser, o emprego que devia ter para ser bem visto. A remuneração que devia receber para ser bem sucedido, a forma como me devia vestir, o desporto que devia fazer. E eu, comprei isso tudo!
Foi aí que cheguei à conclusão que estava a trocar a paz interior pelo alívio momentâneo.
Se estás no mesmo ciclo, apercebes-te que o prazer da conquista é cada vez menor, mais curto e menos estimulante.
Eu sei que é difícil desapegarmo-nos de tudo isso, afinal, até certa altura, fez parte da nossa identidade e começámos a criar uma ilusão.
Creio que tens noção disso. Quando colocas a tua validação noutras pessoas, em outras coisas, perdes a tua auto-estima, a tua confiança. No fundo, o que estás a fazer é deixares de seres tu própria, vives com uma necessidade de controlar aquilo que te alimenta, o exterior para assim te sentires bem no interior.
Por outro lado…
Quando crias uma relação de profundo respeito por ti própria, sentes que a tua intuição te guia, que a tua exigência não é mais do que um meio para viveres bem contigo própria. Encontras a tua própria voz interior de sabedoria, deixas de lado a máscara que os outros querem ver.
Se chegaste até aqui, este vídeo que fiz é para ti. Vais perceber melhor as tuas referências com um exercício que te proponho.
Queres ser uma pessoa extraordinária perante ti própria? Aumenta as tuas referências!