Fullmind Coaching

 

Por vezes a nossa extrema necessidade de segurança, não nos permite avançar e, com isso, não viver o caminho para aquilo que fomos feitos, ser felizes.

 

 

Escolhemos muitas vezes caminhos confortáveis, apenas por segurança, previsão e facilidade. São escolhas quase mecânicas, que nos retiram a imparcialidade na tomada de decisão. Acedemos aos nossos vícios de personalidade, ás nossas crenças para validarmos essas escolhas confortáveis.

 

 

Lemos livros, vemos filmes, ouvimos podcasts que nos ajudam e retiram a carga que vamos acumulando, porque no fundo sabemos que merecemos mais. A carga que vamos acumulando ao longo do tempo por nos mantermos em trabalhos onde já não queremos estar, em sítios que a nós já nada nos dizem.

 

 

No entanto, na hora de fazer diferente, de escolher outro caminho, falhamos. Já te perguntaste porque é que isso acontece?

 

 

Há sempre uma vantagem que te mantém no caminho onde estás neste momento, apesar de ser desconfortável e repetitivo. Sei que por vezes é difícil fazer diferente. Estamos constantemente centrados no comportamento em si, quando a verdadeira chave está na intenção.

 

 

O meu comportamento é gerado pela forma como me sinto. O meu sentimento é gerado pelo meu pensamento e o meu pensamento tem sempre uma intenção por trás.

 

 

Precisamos de espaço mental para escolher os nossos caminhos, equilibrando a razão e coração. Quando o nosso pensamento está assoberbado de tarefas, de questões, nada mais vamos ter do que emoções que despertam sentimentos que nos limitam.

 

 

Queremos assim paz mental, libertação dos ruídos internos.

 

 

Como é que podemos criar paz mental?

 

 

Imagina que sais do trabalho, passas por uma loja que tem uma peça de roupa que gostas. Compras a peça e vais para casa. Ao chegar a casa, apercebeste-te que estás a ficar sem espaço para colocar tanta roupa. No entanto, arrumas o que compraste e vais à tua vida.

 

 

Este acontecimento repete-se por várias vezes, até que ficas sem espaço para arrumar mais roupa. Nesse momento tens duas hipóteses: Ou deixas de comprar roupa ou arrumas o armário e verás que muitas das coisas que lá tens, ou já não vestes há algum tempo, ou são roupas desajustadas para uma determinada época.

 

 

A nossa paz mental surge da mesma forma. Por vezes temos informação armazenada que já não nos serve, que não tem qualquer utilidade para nós, impossibilitando que tenhamos clareza para pensarmos de forma objetiva. Não imaginas a quantidade de coisas que tens pendentes.

 

Antes de começar este exercício, segue este link, se possível coloca uns phones e desfruta da ajuda das Binaural Beats.

 

 

 

 

 

Como é que eu costumo “Destralhar” e arrumar o armário?

1 – Num caderno, vou escrevendo tudo o que me vem à cabeça durante cerca de 60 minutos.

2 – Fecho o caderno e arrumo-o. Não penso mais nisto naquele dia.

3 – Passadas 24 horas, escrevo à frente de cada frase o seu prazo de concretização. Para facilitar defino (imediato; mais de 6 meses e não necessário)

3 – Com três canetas de feltro, com cores diferentes, vou riscando mediante o grau de prioridade. (Verde = imediato); (Laranja = mais de 6 meses); (Vermelho = Não necessário)

4 – Agora, passa essas tarefas a limpo por ordem de prioridade.

 

Vais-te aperceber que alguns assuntos que te ocupavam espaço mental, são “coisas” do passado que guardaste na tua memória e que partir desse momento “deitas fora”.

 

 

Sempre que te sentires com um estado mental “pesado” usa este exercício para te ajudar.

 

 

Uma das razões para nos sentirmos cansados e que pouco produzimos no dia a dia, vem da sensação de que temos muitas coisas para fazer e que não nos podemos esquecer de nenhuma.

 

 

Mais importante do que o objectivo é o caminho que fazemos, aquilo que vivemos e a forma como vivemos o dia a dia. A vida não tem de ser um sacrifício em prol de algo que queremos atingir no futuro, isso é uma crença que adotámos porque alguém nos programou para ser assim e assim acreditámos.

 

 

Esquecemo-nos que os sonhos começam em casa. Esquecemo-nos de que o primeiro passo em direção ao sucesso é fornecer a nós próprios uma atmosfera que alimente a nossa criatividade, que nos ajude a ser tudo o que podemos ser.

 

 

Fábio Alexandre Costa

 

Uma resposta

  1. Faz todo o sentido. Muito bom! Muito bem!

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