Quando finalmente decidimos agir e, em alguns casos, sabemos o que queremos, mas não como alcançar, o que é que costumas fazer?
Talvez o que a maioria das pessoas faz, defines uma estratégia que te permita alcançar o que queres da forma mais eficiente, respeitando os teus valores, regras e se possível dentro de um padrão de esforço que seja perfeitamente suportável.
Já pensaste porque é que continuas a ler os meus emails? Reflete um pouco!
Poderá ser por eu ter feito um caminho de tentativa e erro e com esses erros que cometi, fazer distinções do que estava bem e mal na minha vida. Essa experiência, decidi colocar em textos para que outras pessoas possam chegar ao seu objetivo de uma forma mais fácil.
Assim, de certa forma, podes poupar tempo e energia não tendo de passar tantas vezes por esse processo de tentativa e erro e com a minha aprendizagem facilitar também a tua vida.
Falo-te de referências, distinções e estratégia.
No entanto, apenas replicar o que escrevo, embora facilite bastante, não é o suficiente para chegares onde queres, tudo tem uma sequência. Essa sequência começa com o foco da tua atenção para alguém que já fez esse caminho (referências).
Ao mesmo tempo, as situações são diferentes de pessoa para pessoa. Com as referências de causa-efeito que tens analisado vão te permitir estabelecer um plano mental, através de semelhanças e diferenças entre a situação em que te encontras e a de referência, aproveitando informação e eliminando outra (distinções).
Assim, chegas à estratégia, ao plano que te conduzirá ao objetivo.
Em muitos casos podemos saber o que queremos, mas não como o fazer. Por vezes, invertemos a ordem da sequência para o sucesso pessoal. Temos os ingredientes todos, mas falta-nos a receita e assim, não respeitamos a ordem e a quantidade, o que irá afetar o resultado final.
Temos uma estratégia para produzir quase tudo na vida: O sentimento de amor, atracção, motivação, decisão.
Se descobrirmos qual a nossa estratégia para uma tomada de decisão, podemos desencadear esse estado sempre que o desejamos.
Uma metáfora para os componentes e para o uso de estratégias é o acto de fazer bolos.
Se alguém faz o melhor bolo de chocolate do mundo, consegues produzir os mesmos resultados de qualidade? Claro que sim. Certamente já tentaste reproduzir uma receita que algo que gostasses muito, mas no final, o resultado não foi exatamente igual, certo? O que falhou foi a estratégia.
Uma receita não é mais do que uma estratégia, um plano especifico dos recursos a utilizar e de como utilizá-los para produzir um resultado especifico. Para o caso do bolo, um pasteleiro pode ter trabalhado durante anos até conseguir desenvolver a última receita. Tu, podes poupar anos seguindo a receita dele, modelando o que ele faz.
As estratégias são como a combinação para o cofre dos recursos do teu cérebro. Tudo o que precisamos de fazer, é descobrir a nossa estratégia para conseguirmos produzir, de forma automática, o estado desejado.
Essas estratégias são baseadas em referências. As referências são todas as experiências da nossa vida que ficaram registadas no nosso sistema nervoso. Desde experiências pessoais, informações que recebemos de terceiros, mas, devido ao nosso ao nosso sistema de representação interna que utiliza um processo complexo, algumas dessas referências são distorcidas, apagadas e generalizadas.
O medo de falhar leva a que não acreditemos em nós. Se falharmos não nos sentimos bons o suficiente, ao não nos sentirmos suficientemente bons, não nos sentimos respeitados, ao não nos sentirmos respeitados não nos sentimos aceites, ao não nos sentirmos aceites temos a sensação de rejeição.
Essa sensação de rejeição resgata estados emocionais bastante negativos, nomeadamente o de desadequação.
A nossa mente, através da nossa personalidade prega-nos algumas partidas. Uma das consequências é não nos permitir arriscar para não vivermos certos estados emocionais, dos quais queremos fugir a todo o custo.
Se não conseguimos atingir o que queremos não é por não sermos suficientemente bons, mas porque a estratégia que usámos não foi a mais adequada. No entanto, a nossa personalidade que nos tenta manter em segurança vai dizer que sim, que não somos bons o suficiente para assim não voltarmos a arriscar. É isso que leva à falta de autoconfiança.
Quando disseram a Thomas Edison que falhou mil vezes antes de inventar a lâmpada, ele respondeu. “Eu não falhei mil vezes, simplesmente encontrei mil maneiras de não o fazer.”
É isso que as Full Performance Optimization Tolls (FPOT) permitem. Ajudam-nos a utilizar as estratégias mais eficazes para produzir de forma mais rápida e fácil, os resultados que queremos.
Vou-te levantar a ponta do véu. Quando estamos extremamente confiantes e determinados, isso acontece porque representamos mentalmente uma imagem do resultado. Essa imagem tem um tamanho especifico, uma cor, brilho, localização, distância, etc. Se puderes utilizar sempre as mesmas características dessa imagem que representas internamente, então vais viver o mesmo nível de confiança e determinação. A isto, chamamos Submodalidades, um exercício que bem aplicado, muda a tua vida.
Se utilizarmos a ferramenta errada ou a sequência errada, obteremos um resultado indesejado. Todos temos uma estratégia de sucesso para tudo. Podes ir por tentativa e erro, ou podes poupar meses, ou até anos, para encontrares a tua estratégia de sucesso.
Fábio Alexandre Costa